Exposição Negros Indícios

Local:
Caixa Cultural São Paulo

7 de outubro a 17 de dezembro de 2017

Artistas:
Antônio Obá, Ayrson Heráclito, Caetano Dias, Dalton Paula, João Manoel Feliciano, Moisés Patrício, Musa Michelle Mattiuzzi, Priscila Rezende, Renata Felinto, Rommulo Vieira Conceição, Rubiane Maia e Tiago Sant’Ana.

Curadoria:
Roberto Conduru

Assistente de curadoria, coordenação editorial e direção de produção: Gabriela Caspary

Assistente de produção:
Debora Seger

Produção local:
Mauro Montagem e Leandro Santana Selva

Expografia:
Adriana Milhomem e Roberto Conduru

Iluminação:
Djalma Amaral

Montagem de expografia:
4 ONE SENOTECNICA

Programação visual:
Gabriela Caspary & Roberto Conduru

Tratamento de imagens:
Paola Terranova

Fotos da exposição:
Barbara Cunha

Produção gráfica:
Laboratório de Ideias

Formatação de conteúdos:
Debora Seger e Joyce Delfim

Revisão de textos e versões em inglês /
Text editing: Gigi Silva e Simon Evans

Vídeos na exposição:
Wallace Cardia

Produção:
Carla Vilardo

Computação gráfica:
Felipe Facini

Montagem e manutenção de equipamentos:
MMV.MONTAGEMVIDEO

Assessoria de imprensa:
Martim Pelisson

Clipagem:
Oficina Brasileira de Clipping

Produção:
Espaço Donas Marcianas Arte e Comunicação

Patrocínio:
Caixa Econômica Federal

 

Negros Indícios reuniu a produção contemporânea de 12 artistas afrodescendentes de diferentes regiões do país que trabalham no campo da performance. Com curadoria do Professor de História e Teoria da Arte Roberto Conduru, a mostra buscou discutir temas e práticas que vêm ganhando espaço no sistema de arte.

Para contrapor o esquecimento histórico, o racismo, e a segregação, os artistas Antônio Obá; Ayrson Heráclito; Caetano Dias; Dalton Paula; João Manoel Feliciano; Moisés Patrício; Musa Michelle Mattiuzzi; Priscila Rezende; Renata Felinto; Rommulo Vieira Conceição; Rubiane Maia e Tiago Sant'Ana, apresentaram obras que refletem a capacidade de usar as adversidades como força de criação, resistência e luta. Os trabalhos também evidenciam o amadurecimento da discussão sobre as identidades e negritudes no Brasil – marcada, nos últimos anos, pela pluralidade e pelo crescente protagonismo dos artistas afrodescendentes. Segundo o curador, os artistas “nos convidam a participar de uma luta que não pode ser apenas deles e delas, mas de quem almeja viver em um mundo justo, igualitário e fraternal”.

A mostra apresentou seleções de vídeos e fotografias articulados por afinidades poéticas. A curadoria buscou explorar todas as modalidades de conjugação de performance, vídeo e fotografia: performances, registros de performance em vídeo e fotografia, fotoperformances, vídeoperformances e seus desdobramentos.

Como aponta o curador, “Artisticamente, interessa pensar os indícios que a performance produz e que são produzidos a partir dela: fotografias, vídeos, outras performances. Mas, também, a performance como indício do que a antecede e circunda. ...por um lado, a performance explicita ideias, mentalidades e práticas que, embora atuantes, se querem invisíveis, inexistentes. Por outro, desperta percepções aguçadas e consciências propriamente ativas, mobilizando a reflexão do público sobre arte, cultura, sociedade”, afirma Conduru.