A primeira exposição individual de Alex Araripe reuniu sua produção desenvolvida entre 2008 e 2019. Foram apresentados trabalhos em diversos suportes e formatos, como fotografia, assemblage, instalação e vídeo. A curadoria dividiu as salas por eixos temáticos que se relacionam. As galerias 1 e 2 fazem parte do eixo Quase memória, o eixo da galeria 3 denomina-se Radial Oeste e as galerias 4 e 5 pertencem ao eixo Deriva.
Imaginar é o ato de criar imagens. Alex Araripe lida com dispositivos ópticos como ferramenta diária de trabalho e faz da imaginação, a partir da luz, um exercício de instigação que transborda para dentro de suas memórias e das derivas pelo tempo e espaço. Seus deslocamentos pela cidade são atravessados pelo olhar sombrio e claro do artista. Em seu percurso, coleta afetos, impressões e objetos perdidos para a construção de seus conceitos. Imaginar é também arquitetar memórias.